Desastre no RS: Saiba como fazer doações às vítimas das chuvas

Mais de 60 mil pessoas estão desalojadas

Resgate no Rio Grande do Sul Foto: EFE/ Isaac Fontana

O Rio Grande do Sul enfrenta seu pior desastre climático. São pelo menos 75 pessoas mortas e 103 desaparecidos, segundo atualização da Defesa Civil, neste domingo (5). A tragédia tem mobilizado por todo o país uma série de iniciativas de ajuda às vítimas.

Diversos estados brasileiros estão enviando reforços para os estado, além de órgãos federais e das Forças Armadas. Instituições e pessoas físicas também estão fazendo arrecadações e contando com a divulgação de figuras públicas.

O deputado federal Nikolas Ferreira, por exemplo, divulgou ao menos quatro iniciativas. Uma delas é a vaquinha online do humorista Eduardo Gustavo Christ, mais conhecido como Badin – O Colono. A campanha já arrecadou R$ 14 milhões e segue ativa, podendo ser acessada neste link.

Outra campanha é da corretora de investimentos Faz Capital, que tem como sócia a economista Renata Barreto

– Por isso, estamos convidando todos a participarem doando alimentos não perecíveis, cobertores, roupas de inverno, itens de higiene pessoal e também aceitando contribuições através de Pix 008.768.770-48 – publicou Renata em sua rede social.

Outra iniciativa divulgada por Nikolas é a #SOUDEFAZER, criada pelo ex-atleta Rafa Sobis, especialmente para a causa gaúcha.

O jogador Alex Telles, que já atuou na Seleção Brasileira como lateral esquerdo, está divulgando a campanha da Squad Beach Sports, uma comércio esportivo local no Rio Grande do Sul. Além de receber doações via Pix, também está funcionando como ponto de coleta.

Um balanço do governo estadual aponta que mais de 60 mil pessoas estão desalojadas. Os itens mais necessários a serem arrecadados são alimentos, colchões, roupas e produtos de higiene.

A Força Aérea Brasileira (FAB) está recebendo itens de doação nas bases aéreas de Brasília, Galeão (RJ) e São Paulo.

Dos 497 municípios gaúchos, 317 foram afetados pelos temporais. A posição geográfica do Rio Grande do Sul, entre as áreas tropicais e as polares, favorece a ocorrência de eventos climáticos extremos, mas eles têm se tornado mais intensos e frequentes com a piora do aquecimento global. Há registros de blecautes e dificuldades de abastecimento de água.

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