Na ONU, indígenas cobram Lula: Crianças continuam morrendo

Declaração é de Júlio David Ye’kwana, presidente da Associação Wanasseduume Ye’kwana

Presidente Lula Foto: EFE/Andre Coelho

Uma denúncia foi apresentada por indígenas brasileiros na reunião do Mecanismo de Especialistas da ONU sobre Direitos dos Povos Indígenas, em Genebra, Suíça. Eles apontaram que, apesar das medidas anunciadas por Lula (PT), suas comunidades continuam ameaçadas pela violência, garimpo ilegal, fome e doenças.

Recentemente, especialistas, ONGs e líderes indígenas se reuniram na ONU para pedir ações concretas do governo Lula e mais atenção da organização internacional sobre a situação no Brasil.

Júlio David Ye’kwana, presidente da Associação Wanasseduume Ye’kwana, da Terra Indígena Yanomami, representa a Aliança de Defesa Territorial entre os povos kayapó, yanomami e munduruku. As informações são de Jamil Chade, colunista do UOL.

– Em 2023, o governo brasileiro declarou uma crise de saúde pública na Terra Indígena Yanomami, mas continuamos vendo nossas crianças morrendo de malária e desnutrição – disse Ye’kwana.

E acrescentou:

– Queremos que a ONU coloque o Estado brasileiro como responsável pela proteção de nossos territórios e pela expulsão de todos os invasores. Queremos que o sistema de atendimento especial para a nossa saúde indígena seja realmente estruturado. Isso significa ter profissionais de saúde em nossas comunidades, capazes de nos tratar.

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