Diversos estados têm sofrido com fumaça por causa dos focos de incêndio no maior bioma brasileiro
O ano de 2024 está sendo histórico para a Amazônia, mas por uma razão negativa. O maior bioma brasileiro registrou de janeiro até agosto deste ano o pior número de focos de queimadas dos últimos 17 anos. São 59 mil pontos de fogo nos primeiros sete meses e 20 dias do ano, número que ainda será ampliado, já que faltam dez dias para o oitavo mês do ano acabar.
Com o intenso número de queimadas, um “corredor de fumaça” tem se espalhado pelo Brasil e já atinge estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Amazonas.
Somente na Amazônia Legal, já foram registrados mais de 22 mil focos de incêndio no mês de agosto, quase o dobro do mesmo período do ano passado, quando o número era de 12 mil. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), há mais de mil cidades em situação de estiagem, variando de severa a moderada.
No período entre 1° de janeiro e 20 de agosto, o número de queimadas neste ano aumentou 73% na comparação com 2023. No ano passado, foram 35.132 focos nesse período, enquanto que neste ano a quantidade saltou para 60.767.
Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o menor número de queimadas até o dia 20 de agosto foi registrado em 2022 (40.082), enquanto que o maior foi em 2019 (53.117).
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