Em Luís Eduardo, o ninho baiano dos bolsonaristas, Marabá impera

Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, é um dos dois únicos lugares na Bahia (o outro é Buerarema, na região do cacau) em que Bolsonaro venceu. Explica-se: lá a, base da economia é o agronegócio, sendo que grande parte dos produtores são sulistas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas isso nada tem a ver com a boa avaliação do prefeito Junior Marabá (UB).

Conforme a pesquisa Atlas Intel/A TARDE ontem divulgada, ele tem 80,1% das intenções de voto, contra 12,7% de Filipe Fernandes (Avante), também vice-prefeito, e 2,9% de Téófilo Jerônimo (PSD), o abençoado do ex-prefeito Oziel Oliveira, a quem Marabá derrotou em 2020 e agora ia, mas desistiu.

E se assim o é, qual é o segredo do sucesso de Marabá? Segundo os jornalistas do trecho, é simples. Empresário, figura nitidamente pragmática, ele deixou de lado a polarização entre Lula e Bolsonaro e focou na administração.

Obras — Ele repaginou a cidade, de saída, asfaltando tudo, na sequência, tocando obras impactantes, como a requalificação das escolas, com o detalhe: os 23 mil alunos da rede municipal receberam mochilas, tênis e material, além de alimentação de qualidade.

Ele agora espera a eleição passar para firmar convênios com o estado e o governo federal para fazer do hospital municipal uma unidade de alta complexidade. O vice de Marabá em 2020 seria Odacil Ranzi, que desistiu após eleger-se presidente da poderosa Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Também por isso Marabá circula bem em todas as pontas.

Colaborou: Marcos Vinicius

Fonte: A TARDE