Workshop apresenta avanços e resultados da Safra 23/24 na cotonicultura da Bahia

Consultores, produtores, agrônomos, gerentes de fazendas e demais profissionais da cadeia produtiva acompanharam as principais inovações, soluções tecnológicas e resultados de pesquisas voltados para o desenvolvimento da cotonicultura da Bahia durante o Workshop de Resultados de Pesquisas do Algodão Safra 2023/2024, promovido pela Fundação Bahia. A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) esteve presente com sua primeira vice-presidente, Alessandra Zanotto Costa, e equipes técnicas.

“Parabenizo a Fundação Bahia pela realização deste evento, que traz anualmente informações valiosas e resultados das pesquisas realizadas ao longo das safras. A Abapa entende que o sucesso da cotonicultura depende não só do avanço tecnológico, mas também da união de esforços. A parceria com a Fundação Bahia, a Aiba e demais entidades do setor agrícola é fundamental para fortalecer a agricultura da região, promovendo melhores resultados para os produtores e o desenvolvimento sustentável do agronegócio”, afirmou Alessandra.

Antônio Carlos Araújo, coordenador do Programa Fitossanitário da Abapa, apresentou as principais iniciativas da associação e ações desenvolvidas nos Núcleos Regionais de Controle, localizados no oeste e sudoeste da Bahia. Entre as atividades destacadas estão campanhas de conscientização, inspeções regulares em áreas de cultivo de algodão e de rotação de culturas, visitas ao campo, reuniões para diagnóstico, além do apoio a pesquisas científicas realizadas por universidades e empresas do setor agro.

Araújo também ressaltou a importância de seguir os prazos estipulados pela Agência de Defesa Agropecuária (Adab) para o período de entressafra, conforme o calendário do vazio sanitário. “Um ponto de atenção é o início do armadilhamento a partir de 25 de setembro, que vai até 30 de novembro, durante o vazio sanitário. Estamos no final da colheita, e agora é o momento de destruir a soqueira. No último vazio, registramos aproximadamente dois bicudos por armadilha, nossa expectativa para este ano é reduzir esse número para cerca de 1,86”, explicou.

Sérgio Brentano, gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa, destacou o trabalho realizado no maior laboratório de análise de fibras da América Latina. “Com capacidade diária para 30 mil análises, o laboratório já processou 2.242 mil amostras nesta safra 2023/2024, o que representa 64% do volume previsto”, informou.

Algodão em números – Na safra 2022/2023, a Bahia cultivou 312,6 mil hectares de algodão. Já na safra 2023/2024, em fase de conclusão, foram 345,4 mil hectares plantados, com produtividade média de 324 arrobas de algodão em caroço, e cerca de 2 mil quilos de pluma por hectare. Para a safra 2024/2025, a expectativa é de um aumento de 10% na área cultivada na Bahia, alcançando 380 mil hectares.

Assessoria de Imprensa Abapa