Por uma suposta tentativa de golpe de Estado, o judiciário brasileiro apresenta um espetáculo midiático

O julgamento do século é um título merecido ao espetáculo midiático provocado pelo judiciário brasileiro, para o julgamento do presidente Bolsonaro e seus auxiliares por uma impossível tentativa de golpe de Estado.
Sendo assim, o mundo todo está com os olhos voltados para o nosso país, aguardando o desfecho dessa ópera-bufa em que se transformou a sessão do STF que julga o recebimento da denúncia contra nosso presidente Jair Bolsonaro.
Em meio a esse show, um membro da Corte, que integra a turma julgadora, o ilustre ministro Luiz Fux, questiona a legalidade do julgamento por inversão de competência, pois, os investigados não têm prerrogativa de foro, devendo ser julgados em juízo de primeira instância. Assim, ao fazê-lo, abre-se um grave precedente em toda a ação jurisdicional. Em tese, provocando até uma possível nulidade.
Nesta terça-feira (25), primeiro dia das sessões, a presença do presidente Bolsonaro, na primeira fileira da plateia, demonstrou seu caráter forte de não se subjugar às pressões, com sua tez serena e conciliadora.
A história registra – e nunca devemos esquecer de – casos semelhantes em que perseguições políticas levaram a condenações de inocentes. Como os irmãos Naves, de Araguari (MG), durante o Estado Novo em 1937. Após longa condenação, os irmãos conseguiram provar sua inocência, mas o estrago já estava feito. Portanto, façamos de tudo para que a história não se repita.
Finalizo pedindo a Deus que ilumine nossos eminentes magistrados para que julguem lembrando a frase do filósofo Voltaire: “É melhor correr o risco de salvar um homem culpado do que condenar um inocente”. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a toda a nossa Suprema Corte.
Marco Feliciano
Pleno News