Argentina desarticula terroristas islâmicos que planejavam ataque

Informação foi divulgada nesta sexta-feira

Argentina desarticula célula terrorista islâmica que planejava atacar comunidade judaica (Imagem ilustrativa) Foto: Pexels/ cottonbro studio

A Polícia Federal da Argentina (PFA) desarticulou uma organização terrorista islâmica que planejava ataques contra a comunidade judaica na província de Mendoza, segundo porta-vozes do Ministério da Segurança do país.

A Unidade de Investigação Antiterrorista da PFA informou, nesta sexta-feira (16), que deteve sete membros de uma célula que planejava realizar vários ataques terroristas. O caso está a cargo do Juizado Federal 1 de Mendoza.

A investigação foi iniciada por uma denúncia do Departamento de Assistência Comunitária da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (DAIA), após ameaças contra um jornalista da comunidade judaica de Mendoza.

As forças de segurança identificaram um suspeito de fazer as ameaças e depois rastrearam o restante do grupo islâmico radicalizado.

Usando expressões anticristãs e antijudaicas, o grupo divulgava por meio das plataformas de mensagens Telegram e WhatsApp mensagens planejando ataques contra a comunidade judaica em Mendoza, com conteúdo vinculado a organizações terroristas como Estado Islâmico e o Emirado Talibã do Afeganistão.

Após o trabalho de inteligência criminal e interdisciplinar de diferentes áreas da PFA, todos os suspeitos foram identificados, oito buscas foram ordenadas nas residências dos membros do grupo e eles foram presos em uma passagem de fronteira entre Argentina e Chile e no Aeroporto Internacional de Ezeiza, na província de Buenos Aires.

Também foi apreendido um grande número de armas de fogo como espingardas, fuzis e revólveres, armas brancas como punhais e espadas, além de telefones celulares, computadores, consoles de videogame e literatura salafista.

A Argentina sofreu dois ataques terroristas contra a comunidade judaica: um deles foi na sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em Buenos Aires, em 18 de julho de 1994, com saldo de 85 mortos e mais de 300 feridos; o outro foi contra a embaixada de Israel na capital argentina, em 17 de março de 1992, com 22 mortos e 242 feridos.

*Com informações da Agência EFE

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