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Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
A tecnologia tem diversas facetas e a sua utilização pode ser feita para prejudicar pessoas e instituições privadas e públicas. O Brasil não foge a regra, uma prova disso é que a Polícia Federal investiga a utilização, por hackers brasileiros, de uma ferramenta vendida por um dos maiores grupos de cibercriminosos do mundo para a invasão de sistemas de órgãos públicos. Um deles seria o Tribunal de justiça da Bahia (TJ-BA).
Este universo cibernético ainda é desconhecido de grande parte da população brasileira. A dark web consiste em um conjunto de sites ocultos na internet, sendo que eles só podem ser acessados por determinado navegador. E é através deste anonimato, que atividades criminosas são praticadas como tráfico de drogas e de pessoas.
É justamente no contexto da Dark Web, que surge o crime de comercialização ilegal de dados com a venda de dados pessoais roubados. Em mercados online, desprovidos de regulamentação, pessoas oferecem informações valiosas, como números de cartão de crédito, informações bancárias e senhas.
A venda de dados pessoais incide em uma série de crimes cibernéticos como roubo de identidade, fraudes financeiras. Contudo, as identificações das práticas ilegais não costumam ser identificadas devido ao contexto de anonimato presente na dark web.
O usuário da internet deve tomar algumas precauções no ambiente digital como o uso de senhas fortes e exclusivas; autenticação de dois fatores nas redes sociais; verificar suas contas financeiras regularmente em busca de atividades não reconhecidas; e se atentar com liks e anexos de email, dentre outros cuidados.