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Uma pesquisa divulgada hoje pelo site Fala Barreiras e feita por um tal de instituto Painel – que seria de Lauro de Freitas – causou espanto e perplexidade na população de Barreiras. Não só pela série de erros que apresenta mas sobretudo por mostrar que por trás dos números destorcidos, podem ser vistas, a olho nu, as digitais sabe-se lá de quem.
DOS ERROS INTENCIONAIS
Vamos começar questionando uma nota fiscal que desqualifica e coloca em cheque a veracidade da pesquisa. Não é crível que um instituto de pesquisa que se preze saia de Lauro de Freitas e viaje mil quilômetros para ganhar apenas cinco mil reais aqui em Barreiras. Não da nem para pagar alimentação, hospedagem e custo com a equipe de pesquisadores. Acho até difícil que alguém que trabalhe com pesquisa em Barreiras aceitaria fazer por esse valor. Isso atende os interesses de quem?
Sigamos.
Chama atenção também um questionário minúsculo que não representa a abrangência de uma pesquisa seria e idônea, que além disso não avalia o peso e o apoio político de cada candidato. Por exemplo: Que peso eleitoral tem Zito em Barreiras, e Jerônimo e Antonio Henrique?
E tem mais,
A publicação de números divergentes que trazem dúvidas sobre a verdadeira intenção de quem contratou e divulgou a pesquisa (a avaliação negativa da gestão é menor no gráfico do que no texto da matéria). Teria uma segunda intenção ou é falta de compromisso com a informação isenta e verdadeira? Fica no ar essa indagação por ser muito pertinente.
Pensa que acabou? Ainda não. Em frente como diria Reynaldo Azevedo.
Ao longo da história recente das eleições em Barreiras nenhum blog ou site de notícias foi instado a contratar e publicar pesquisas eleitorais (pior ainda quando o valor não corresponde ao praticado no mercado. Porque somente um blog teve esta iniciativa?
Para fechar é preciso dizer que a pesquisa pode cumprir, na maioria das vezes, o aspecto legal para sua contratação, realização e publicação, mas não pode ser imoral no seu contexto final como deve ser uma pesquisa de verdade.
Nada temos contra blogs e sites que contratem instituto para realizarem pesquisas deste que sejam sérias e apresentem os mesmos dados informados a Justiça Eleitoral.
Sabemos que em época de campanha os veículos costumam ter um lado, isso é normal e faz parte da democracia, só não podem é fazer pesquisa distorcendo os números para favorecer a quem quer que seja.
Note que na divulgação da tal pesquisa a margem de erro é de 4,3 e o intervalo de confiança de 90% e no registro feito no TSE a margem de erro é de 3,69 e o intervalo de confiança de 95%. Isso pode dar uma diferença grande nos números finais. É, para dizer o mínimo, estranho um fato como esse. Será que algo com erros tão primários pode ser chamado de pesquisa ou poderia ter o nome de “Bota meu candidato nas primeiras posições e tamos conversados”.
A Justiça Eleitoral ainda pode se manifestar sobre esse polêmico assunto
Jbnoticias /com muraldooeste