Lula cria Dia do Pastor Evangélico e reconhece em lei as expressões artísticas cristãs
Ambas as legislações foram aprovadas pelo Congresso Nacional e publicadas no Diário Oficial da União nesta nesta segunda-feira (16)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou duas novas leis: uma que institui o Dia do Pastor Evangélico e outra que reconhece as expressões artísticas cristãs. Ambas foram aprovadas pelo Congresso Nacional e publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (16).
Com a determinação, fica estabelecido que o Dia da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico será celebrado, anualmente, no segundo domingo do mês de junho — mas sem ser feriado nacional.
A partir de agora, também são legalmente reconhecidas as expressões artísticas cristãs e as influências do cristianismo, além de seus aspectos religiosos, como manifestação cultural brasileira.
Aproximação dos evangélicos
Em uma tentativa de se aproximar do eleitorado evangélico, em agosto deste ano a Fundação Perseu Abramo, braço teórico do PT, também elaborou uma cartilha para orientar o diálogo de candidatos do partido com religiosos na eleição municipal deste ano. O partido enfrenta nos últimos anos dificuldades para se conectar com esse segmento.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não obteve até agora sucesso em iniciativas voltadas para esse público, que faz uma avaliação pior da gestão petista do que a média da população.
O material de nove páginas, com citações de várias passagens bíblicas, destaca que não deve haver exagero em falar o nome de Deus. A cartilha tenta aproximar o partido dos evangélicos ao optar por um texto na primeira pessoa do plural. “Nós, os evangélicos, somos parte da grande diversidade brasileira e, assim, também somos plurais entre nós mesmos, tanto no que diz respeito à fé (baseada na livre leitura e interpretação da Bíblia), quanto às nossas preferências políticas”, afirma.
O texto diz que os membros das igrejas evangélicas “participaram de vários momentos marcantes do país, inclusive da fundação do Partido dos Trabalhadores, que atualmente possui um núcleo evangélico atuante na maioria dos estados do país.” Também destaca que “politicamente, um dos principais elementos de união entre os evangélicos, é a defesa da liberdade religiosa”.
O texto recomenda lembrar que o PT criou, durante os governos anteriores de Lula, a Lei da Liberdade Religiosa e o Dia Nacional da Marcha para Jesus, maior encontro do segmento — o presidente não foi ao evento, mas enviou representantes e uma carta.
O Globo
Jornalistas de todo o País se reúnem em Fortaleza para o 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental
Evento gratuito será nos dias 19, 20 e 21 de setembro, no campus da Universidade de Fortaleza com transmissão ao vivo pelo Youtube
Fortaleza, Ceará – Fortaleza recebe nos dias 19, 20 e 21 de setembro a oitava edição do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA), que será no campus da Universidade de Fortaleza (Unifor). O evento reunirá jornalistas de todo o Brasil para tratar sobre temáticas ambientais como a Economia regenerativa e governança climática inclusiva, o Jornalismo Ambiental nos meios digitais, os grandes temas da cobertura ambiental no Brasil, A pauta ESG e o Jornalismo Ambiental corporativo, o Jornalismo Ambiental na era dos extremos e a cobertura do desastre no Rio Grande do Sul. O Congresso será híbrido, com transmissão online em tempo real das palestras realizadas no Teatro Celina Queiroz (Unifor), YouTube da Unifor (https://www.youtube.com/@uniforcomunica), e cobertura pelas redes sociais dos organizadores (Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), Eco Nordeste e Envolverde) e do Curso de Jornalismo da Unifor.
Os interessados em participar do Congresso poderão se inscrever na programação principal (19, 20 e 21 de setembro) e nas oficinas que serão realizadas nas tardes dos dias 19 e 20, e na manhã do último dia de CBJA por meio do Sympla. As oficinas serão exclusivamente presenciais, as vagas são limitadas e haverá lista de espera. Para a realização do Congresso, a RBJA conta com o apoio de parceiros como a Oak Foundation e o Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Realizado pela primeira vez na região nordeste do Brasil, o CBJA é um dos principais eventos para jornalistas e profissionais de comunicação que atuam com pautas ambientais e de sustentabilidade no Brasil e volta a ser realizado após um hiato de cinco anos motivado pela pandemia de Covid-19 – a última edição foi realizada em 2019, na capital paulista, cidade que também sediou a edição de 2015. Antes o evento já havia sido realizado nas cidades de Santos (SP) – 2005, Porto Alegre (RS) – 2007, Cuiabá (MT) – 2009, Brasília (DF)- 2011 e Rio de Janeiro (RJ) – 2013.
“Essa é uma oportunidade para gente discutir as pautas do Jornalismo Ambiental e a formação que um profissional de Jornalismo que quer exercer o ‘jornalismo de caráter ambiental’ precisa ter”, diz o presidente da RBJA, diretor executivo do Instituto Envolverde e um dos responsáveis pela organização do CBJA, Dal Marcondes. “São temas que normalmente não estão muito afeitos ao cotidiano do jornalismo, a exemplo de Ecologia, Biologia, Mudanças Climáticas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e um monte de outras coisas. Nesse Congresso, a gente procura dar uma visão mais abrangente do campo de atuação profissional na área de meio ambiente, falando inclusive sobre mercado de trabalho, onde o Jornalismo Ambiental oferece campos de trabalho interessantes”, destaca Marcondes.
A abertura oficial do Congresso será no dia 19 de setembro, às 9h30 com a participação de Dal Marcondes; da diretora executiva do Instituto Eco Nordeste, membro da RBJA, professora do Curso de Jornalismo da Unifor e organizadora do CBJA, Maristela Crispim; da presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro; do presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), Rafael Mesquita; e do professor e coordenador do curso de Jornalismo da Unifor, Wagner Borges. Ao todo o evento contará com seis mesas temáticas, seis oficinas e uma fala de inspiração “Comunicação Ambiental para a juventude”, realizada no dia 19, pela jovem indígena Gabriella Lourenço (projeto VERUS). Confira aqui a programação completa (https://drive.google.com/drive/folders/1VchenZVIShhUiK9lfcLhE0XFxvBLdx1R ).
Participações
Neste ano o evento contará com a presença dos jornalistas André Trigueiro (Globonews), Afra Balazina (Fundação SOS Mata Atlântica), Dal Marcondes (Envolverde), Kátia Brasil (Amazônia Real), Maristela Crispim (Eco Nordeste), Samira de Castro (Fenaj), Sérgio Xavier (Fórum Brasileiro de Mudança do Clima – FBMC) e Stefano Wrobleski (InfoAmazonia), Rafael Mesquita (Sindjorce), Eloisa Loose (UFRGS/RBJA), Sílvia Marcuzzo (freelancer/RBJA), Moreno Osório (Farol Jornalismo / PUC-RS), Felipe Lima (Funceme), Juliana Arini (Secretária da Câmara Setorial Temática do Estado de Mato Grosso/RBJA), Marina Vieira Souza (Fundação SOS Mata Atlântica) e Wagner Borges (Unifor).
Contará, ainda com convidados de outras áreas, como o professor dos cursos de Ciências Econômicas e de Jornalismo da Unifor, Ricardo Coimbra; o diretor executivo e ((o)) eco, Paulo André Vieira: o diretor de conteúdo de ((o)) eco, Márcio Isensee e Sá; e a professora de ESG da pós-graduação da Unifor Magda Maia, que é geógrafa, doutora em Desenvolvimento e Meio AMbiente, fundadora da Beeosfera e escritora.
“Num mundo em que o nosso fim anda à espreita com eventos extremos cada vez mais frequentes e, ainda assim, a maioria da população segue a vida como se nada estivesse acontecendo e ainda há políticos e empresários que reforçam ideias negacionistas para favorecer interesses econômicos que também insistem em ignorar que caminham para o seu fim, o Jornalismo é, mais que nunca, necessário. Aquele que não engole qualquer desculpa, que questiona, investiga e até corre riscos. É um pouco de tudo isso que traremos à tona durante o 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental”, afirma a jornalista Maristela Crispim. “Mas não é apenas isso. Falaremos sobre qualificação, oportunidades, gestão de negócios. Teremos oficinas que trarão conhecimento para agregar à experiência dos participantes. E, por fim, teremos muitas trocas, com profissionais e estudantes do Ceará, do Nordeste e de todo o País, uma oportunidade e tanto para os congressistas”, conclui.
Sobre a realização do CBJA o coordenador do curso de Jornalismo da Unifor, professor Wagner Borges destaca dois pontos considerados por ele como fundamentais: “A pauta ambiental é indiscutível, ela é fundamental no marco civilizatório, inclusive. Dessa compreensão a gente pode estar definindo um futuro próximo, não se tratando, portanto, mais de dilações a médio prazo. Para nós do curso de Jornalismo da Unifor participar e receber o CBJA tem um sabor muito especial porque fomos um dos primeiros cursos de Jornalismo no Brasil e primeiro no Nordeste, a trabalhar a pauta ESG como elemento matricial. E quando falamos em ESG não estamos falando da tendência, mas sim, o ESG como um campo crítico de atuação do jornalismo”, explica o professor.
SOBRE OS REALIZADORES
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) é uma organização que, desde 1998, tem como objetivo principal a discussão do Jornalismo Ambiental no País, a interação de jornalistas e promoção de encontros marcantes, como o CBJA, para o compartilhamento de informações pertinentes a esse tipo de apuração jornalística. A RBJA conta com 850 participantes em seu grupo de discussão no Google Groups, Facebook e WhatsApp.
O Instituto Eco Nordeste é uma organização multimídia com o objetivo de produzir conteúdos que pluralizam atividades acadêmicas, individuais, coletivas, públicas e privadas em prol do desenvolvimento sustentável na região do nordeste brasileiro.
A Envolverde é o mais antigo projeto de jornalismo nativo digital existente no Brasil dedicado ao jornalismo em defesa das melhores práticas em meio ambiente e da sustentabilidade.
SERVIÇO
O quê: Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA)
Quando: 19, 20 e 21 de setembro – das 8h às 17h
Onde: Universidade de Fortaleza (Unifor) – Av. Washington Soares, 1321 – Edson Queiroz, Fortaleza
Inscrições gratuitas pelo Sympla: https://encurtador.com.br/jttML
*Entradas limitadas!
Operação conjunta encontra cultivo de maconha em Irecê
Foto: Reprodução / SSP
Em uma operação conjunta, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e a Polícia Militar da Bahia (CIPE Caatinga e CIPE Semiárido) descobriram um grande laboratório de produção de maconha nesta segunda-feira (16) no município de Irecê, no centro-norte da Bahia.
No local, os policiais encontraram uma espécie de indústria de cultivo intensivo, com plantas de maconha em diversas fases de desenvolvimento, desde mudas até plantas adultas prontas para colheita. Além disso, havia um sistema motorizado de irrigação para acelerar a produção.
A operação também revelou um pavilhão utilizado para o beneficiamento do entorpecente, onde ocorria a secagem, empacotamento e pesagem do produto. Um veículo que transportava a droga já embalada e pronta para venda foi apreendido.
Plantações encontradas na região próxima | Foto: Divulgação / Secretária de Segurança Pública
A quantidade de maconha apreendida está sendo contabilizada, e os responsáveis pela plantação fugiram para uma área de mata ao perceberem a chegada dos policiais. As buscas pelos suspeitos continuam.
A FICCO é composta por diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP).
Bahia Notícias
Bahia já teve 55 fuzis apreendidos em 2024
Número é igual ao total do ano anterior
A Bahia já teve 55 fuzis apreendidos entre os meses de janeiro e setembro de 2024, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. As apreensões são resultado de ações policiais contra facções e já igualam o número de todo o ano de 2023.
O número total de armas apreendidas (fuzis, carabinas, submetralhadoras, espingardas, pistolas e revólveres) apresentou um aumento de 7%, na comparação com o mesmo período (janeiro a setembro) do ano passado. Ao todo, a polícia retirou das ruas 3.971 armas de fogo este ano, contra 3.710 exemplares em 2023. Os dados foram apresentados na segunda-feira (16) em uma coletiva da pasta.
“São 16 armas apreendidas por dias em ações ordinárias e integradas das Forças Estaduais e Federais. A redução de mortes violentas no nosso estado tem relação direta com a retirada das ruas de fuzis, pistolas, entre outros armamentos”, afirmou o secretário da segurança pública, Marcelo Werner.
A diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Ana Cecília Bandeira, explica que aa apreensão de armas, de drogas e de outros materiais passa por exames periciais para comprovar o crime nos laudos.
Correio da Bahia