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👍 Curtir páginaPaís afirma ter criado imunizante do tipo mRNA “capaz de suprimir o desenvolvimento de tumores e possíveis metástases”
Você com certeza deve conhecer alguém que já teve ou luta atualmente contra o câncer; se você mesmo não passou ou passa por essa difícil situação. O câncer trata-se de uma das doenças mais cruéis e comuns em todo o mundo e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das principais causas de mortes no planeta. Diante desse cenário, há uma corrida global para o desenvolvimento de novos tratamentos contra a doença, e a Rússia anunciou ter dado um passo importantíssimo nesse sentido: o desenvolvimento de uma vacina com tecnologia de RNA mensageiro que está prevista para ser disponibilizada gratuitamente a pacientes do país no ano de 2025.
Por meio de sua agência estatal de notícias, a Tass, o país governado por Vladimir Putin anunciou no último dia 14 ter criado um imunizante capaz de suprimir o desenvolvimento de tumores e possíveis metástases. A notícia foi dada pelo diretor-geral do Centro de Pesquisa Médica em Radiologia do Ministério da Saúde da Rússia, Andrey Kaprin.
A vacina em questão foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa da FMBA (Agência Federal Médica e Biológica). Veronika Skvortsova, chefe da agência, disse no último dia 25 de novembro que foram três anos de testes, e que a vacina deve começar a ser usada em pacientes no próximo ano. Neste primeiro momento, o público-alvo serão pessoas que já tiveram a doença e precisam impedir a reincidência.
O QUE É O CÂNCER?
Para saber como a vacina funciona, precisamos compreender primeiramente no que consiste o câncer. Trata-se de um conjunto de mais de 100 doenças que possuem em comum o crescimento desordenado de células. Essas células se dividem rapidamente invadindo e danificando tecidos e órgãos ao seu redor. Isso ocorre, geralmente, quando há mutações no DNA das células que alteram seu comportamento.
O câncer pode aparecer praticamente em qualquer parte do organismo, até mesmo nos ossos. A depender da região do corpo, ele recebe um nome diferente. Os tipos mais comuns atualmente, segundo a OMS, são o câncer de mama, o de pulmão, o de cólon, o de reto e o de próstata. No entanto, às vezes, essas células podem invadir até mesmo regiões distantes da origem do tumor, em um processo conhecido como metástase.
Os fatores que motivam o câncer são variados, e vão desde herança genética a estilos de vida não saudáveis, como no caso do tabagismo, por exemplo. Entre as opções de tratamento usadas atualmente estão a quimioterapia, radioterapia, cirurgia, imunoterapia e terapia-alvo.
COMO FUNCIONA A VACINA RUSSA?
Justamente porque cada tipo de câncer possui características genéticas e moleculares específicas, o desenvolvimento de vacinas enfrenta vários desafios. Até mesmo dentro do mesmo tipo de câncer, as células tumorais podem variar muito de paciente para paciente. Então, como a Rússia conseguiu desenvolver uma vacina para o câncer?
Apesar do anúncio, ainda não há muitos detalhes sobre esse imunizante. Sabe-se, porém, que ele utiliza a técnica RNA mensageiro, também conhecida como mRNA. O mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) é uma molécula que possui instruções genéticas para a produção de proteínas. As vacinas que utilizam essa técnica introduzem um fragmento do RNA no corpo do paciente para ensinar o sistema imunológico dele a reconhecer e combater o agente causador da doença.
Assim, basicamente, uma vacina de mRNA contém instruções para a produção de uma proteína específica encontrada na membrana de um vírus ou de uma célula cancerígena contra a qual a vacina está sendo desenvolvida.
Após a produção dessa proteína, o sistema imunológico a reconhece como estranha, percebendo que ela não faz parte das células do corpo. E assim, ele produz uma resposta imunológica, criando anticorpos contra essa proteína. E já que nosso corpo é inteligente, possuímos algo chamado memória imunológica. Assim, após essa primeira resposta, o organismo se lembrará da proteína caso entre em contato com a doença real no futuro e responderá para combatê-la ou atenuá-la.
Uma das vantagens das vacinas com mRNA é que elas podem ser facilmente alteradas para responder a diferentes variantes ou mesmo a diferentes tipos de doenças. E é justamente esse o plano do imunizante russo para lidar com a variedade do câncer. A ideia é produzir uma vacina exclusiva, individualizada, com base na análise genética do tumor de cada paciente, para ensinar o corpo dele a reconhecer as células cancerígenas e combatê-las.
De acordo com o diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya, Alexander Gintsburg, os ensaios pré-clínicos da vacina mostraram que ela suprime o desenvolvimento do tumor e eventuais metástases, contudo, ainda não foram divulgados detalhes sobre a taxa de eficácia e quais tumores ela é capaz de combater.
Vale lembrar que outros países também estão se dedicando a esse tema. As farmacêuticas Moderna e Merck & Co, por exemplo, estão se dedicando a produzir uma vacina contra o melanoma, o câncer de pele, enquanto neurocientistas da Universidade da Flórida estão testando um imunizante de mRNA contra o câncer cerebral.
Pleno News
Destaque é a programação católica com missa pelas famílias e o cantor Thiago Brado
O Natal LEM reabre as portas nesta quinta-feira (19), às 18h, com o funcionamento da Casa do Papai Noel, Praça de Alimentação e palco principal. A partir das 19h, no palco principal, será realizada uma missa pelas famílias com o Bispo Moacir, e o cantor católico Thiago Brado vai conduzir os louvores e adoração, com clássicos da música cristã. O mega jump, a pista de patinação no gelo e o jump Around estarão abertos a partir das 16h.
Confira a programação dos próximos dias:
19.12 (Quinta)
19h – Missa pelas famílias;
20h – Thiago Brado (cantor católico).
20.12 (Sexta)
19h – Cia. Fábula, “O mistério do Natal”
20h20 – Ballet Jéssica Amaral “O Grinch”
21.12 (sábado)
19h – Cia. Fábula, “Natal no Sítio”
20h20 – Espaço das Artes “Natal Encantado”
22.12 (Domingo)
19h – Cia. Fábula, “Uma cartinha para o Papai Noel”
20h20 – Cia. Reobote “Em busca de um milagre”
23.12 (Segunda)
19h – “O mistério do Natal”.
20h20 – “Os elfos em férias”.
24.12 (Terça)
Fechado
25.12 (Quarta)
19h – Cia. Fábula
20h20 – Dayllon Circus, “A magia do circo no Natal”.
Paciente nunca achou doador humano compatível e teve que recorrer ao xenotransplante
Na fila de transplante há oito anos sem nunca ter encontrado um doador humano compatível, a paciente norte-americana Towana Looney recebeu um rim de porco e é atualmente a única pessoa vivendo com um órgão doado por um suíno. A paciente, que lutava contra um quadro de insuficiência renal, já foi até mesmo liberada da diálise.
– Sinto como se tivesse recebido outra chance na vida. Mal posso esperar para poder viajar novamente e passar mais tempo de qualidade com minha família e netos – declarou a paciente.
Towana tinha dois rins saudáveis, no entanto, doou um deles para a mãe em 1991. Anos mais tarde, ela também desenvolveu insuficiência renal, após passar por uma complicação devido à pressão alta durante a gravidez. À época, ela chegou a iniciar o tratamento com hemodiálise, mas teve que entrar na lista de transplantes.
O xenotransplante – troca de órgãos entre espécies diferentes – ocorreu por meio de um programa de expansão de pesquisas com rins de porco liderado pelo NYU Langone Transplant Institute. Com autorização da Food and Drug Administration (FDA), o órgão foi geneticamente modificado para que o corpo de Towana não o rejeitasse.
A paciente reagiu muito bem ao transplante, e seu novo rim começou a funcionar antes mesmo de ela despertar da anestesia usada na cirurgia. Ela recebeu alta médica no último dia 6 de dezembro, mas continua fazendo visitas regulares ao hospital para monitorar seu estado de saúde.
Responsável por liderar o procedimento, o médico Robert Montgomery chamou o caso de Towana como o “ápice do progresso” de seu trabalho no xenotransplante e disse que ela deve ter alta definitiva em breve. Para ele, a paciente “serve como um farol de esperança para aqueles que lutam contra a insuficiência renal”.
Pleno News
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Devido às fortes chuvas e, visando a segurança de todos, o Jump Around (castelo inflável gigante), não estará em funcionamento hoje, 18/12.
Certificação reconhece a redução das desigualdades e avanços na garantia de direitos de crianças e adolescentes
Em solenidade realizada ontem (17), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, a cidade de Luís Eduardo Magalhães recebeu pela primeira vez em sua história o Selo Unicef, certificação que reconhece a dedicação da gestão municipal na redução das desigualdades e na garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Representaram o município, a articuladora do Selo, Tainá Barbosa, a secretária da Cidadania, Scheilla Bernardes, a diretora de Vigilância em Saúde, Juliana Melo Amaral, a diretora de Ensino e Aprendizagem, Dora Novaes e o representante do CMDCA, Diego Alves.
A Secretária da Cidadania, Scheilla Bernardes, destacou a importância do selo para o município. “O selo Unicef é um reconhecimento dos avanços reais que tivemos no município de 2021 a 2024 na pauta das políticas públicas para a infância e juventude. Somos referência na economia, somos referência na agricultura, agora somos também referência no cuidado de crianças e adolescentes”, concluiu.
Três pilares
O trabalho da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, capitaneado pela Secretaria da Cidadania, em parceria com as pastas de Saúde e Educação, garantiu a certificação internacional ao município, com base em três principais pilares: imunização, evasão escolar e sistemas de proteção.
Melhoria da cobertura vacinal
De 2020 a 2024, a cobertura vacinal aumentou no município. A tríplice viral, por exemplo, recomendada para adolescentes, tem uma cobertura atual, de 88,52%, resultado de campanhas contínuas e da descentralização do serviço. Bons resultados também para a BCG (73,29%) e Hepatite B (78,84%), que são ofertadas logo após o nascimento. Números acima da média nacional.
Merenda de melhor qualidade
Com o objetivo de promover uma educação inclusiva, respeitando as individualidades de cada aluno, além de possibilitar um melhor aprendizado, a Prefeitura investiu de 2021 a 2024, R$ 44 milhões na melhoria da merenda e implementou o desjejum na rede municipal. Atualmente, a rede oferta duas refeições para estudantes que estudam em período parcial e cinco refeições para escolas e creches que funcionam em período integral, incentivando a permanência na escola. Além dos programas de busca ativa.
Fortalecimento dos órgãos de proteção
O fortalecimento dos órgãos de proteção, como o Conselho Tutelar, através do registro e mapeamento das denúncias de violência contra meninas e meninos, para que as políticas públicas municipais fossem mais efetivas na prevenção e punição desse tipo de crime, também fazem parte do escopo para garantia do Selo.
Levantamento atual mostra que 2,2 milhões de hectares são irrigados por esse tipo de equipamento no Brasil.
A mesorregião do extremo oeste da Bahia conquistou o título de maior polo de irrigação por pivôs centrais do Brasil, ultrapassando o noroeste de Minas Gerais, que até então liderava o ranking. A informação divulgada nesta terça-feira (17) é de um levantamento realizado pela Embrapa.
Com dados até outubro de 2024, o estudo mostrou uma expansão de quase 300 mil hectares irrigados no país em relação à última análise, feita em 2022, pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Os resultados obtidos com o levantamento mostraram uma área de 2.200.960 hectares irrigada por 33.846 pivôs centrais, com um acréscimo de 140.842 hectares e 3.807 novos equipamentos de irrigação.
De acordo com o pesquisador Daniel Guimarães, da área de Agrometeorologia da Embrapa Milho e Sorgo (MG), os municípios com as maiores áreas irrigadas são:
De acordo com Guimarães, esse crescimento está relacionado às condições topográficas, às facilidades de implantação dos empreendimentos, ao uso das águas do Aquífero Urucuia e ao armazenamento da água de irrigação em tanques de geomembrana.
MESOREGIÃO (POLO) | UF | ÁREA (ha) | Número (Pivôs) | Média (ha) |
Extremo Oeste Baiano | BA | 332.562,7 | 2.771 | 120,0 |
Noroeste de Minas | MG | 308.498,7 | 4.918 | 62,7 |
Triângulo Mineiro/Alto Parnaíba | MG | 199.165,5 | 3.836 | 51,9 |
Noroeste Rio-Grandense | RS | 140.402,2 | 2.365 | 59,4 |
Sul Goiano | GO | 139.756,6 | 2.261 | 61,8 |
Leste Goiano | GO | 122.064,5 | 1.767 | 69,1 |
Norte Mato-Grossense | MT | 111.087,6 | 872 | 127,4 |
Fonte: Daniel Guimarães-Embrapa
A tabela acima exemplifica o potencial de cada polo. De acordo com o pesquisador, a Bahia possui menos pivôs, no entanto, maiores: a média de área irrigada é de 120 ha. Minas Gerais tem muitos pivôs, mas são pequenos (62 ha). No oeste baiano, 2.771 pivôs irrigam mais de 300 mil hectares
“As tendências de crescimento das principais áreas irrigadas mostram que em breve o município de Barreiras (BA) também deverá superar Cristalina (GO)”, adianta o pesquisador.
Segundo ele, Minas Gerais continua sendo o estado com maior área irrigada por pivôs centrais no país (637 mil hectares).
Além disso, a Bahia superou Goiás, ocupando atualmente o segundo lugar, com uma área irrigada de 404 mil.
De acordo com o levantamento atual, 2,2 milhões de hectares são irrigados por pivôs centrais no Brasil. Em 2022, a área correspondia a 1,92 milhão de hectares.
“Os dados de hoje revelam um crescimento em áreas irrigadas acima de 14% em apenas dois anos, comprovando a dinâmica do setor”, declara o pesquisador Daniel Guimarães, um dos autores do estudo que também contou com a participação da pesquisadora da área de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, Elena Charlotte Landau.
Entre os biomas brasileiros, mais de 70% dos equipamentos de irrigação estão localizados no Cerrado, e apenas o Pantanal não registrou o uso de irrigação por pivôs centrais no atual levantamento.
Mais de 70% dos equipamentos de irrigação do país usam águas oriundas das bacias hidrográficas do Rio Paraná (37,7%) e do Rio São Francisco (33,1%).
“O dimensionamento das áreas irrigadas e o status de uso desses equipamentos (inativos ou cultivados) são fundamentais para a gestão eficiente dos recursos hídricos no país, além de permitirem a expansão dessa atividade de forma sustentável e reduzirem os conflitos pelo uso da água”, analisa o pesquisador.
Canal Rural