Homem é condenado por chamar “bolsonaristas” de “terroristas”

Professor também usou termos como “delinquentes” e “golpistas”

Manifestação do 8 de janeiro Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um professor de Itatiba (SP), identificado como Luciano Rigolo, foi condenado na última quarta-feira (21) a um ano, quatro meses e vinte dias de reclusão em regime semiaberto. A sentença de primeira instância se refere a publicações feitas por ele nas redes sociais, nas quais mencionou moradores da cidade associando-os a termos como “bolsonaristas”, “terroristas” e “golpistas”.

De acordo com a juíza Fernanda Hata, que assinou a decisão, houve prática de calúnia – crime que se configura quando alguém atribui falsamente a outra pessoa a autoria de um ato criminoso. As declarações foram direcionadas a três indivíduos.

A defesa de Rigolo, representada pela advogada Larissa de Andrade, informou que pretende recorrer da decisão e adotar as providências legais cabíveis.

As postagens ocorreram em janeiro de 2023, na esteira dos acontecimentos registrados em Brasília no dia 8 daquele mês. Em uma das mensagens publicadas, o professor compartilhou a imagem de um servidor público local ao lado de afirmações sobre o envolvimento de apoiadores políticos com os eventos daquele dia. Em outra postagem, ele sugeria que atitudes similares deveriam ser denunciadas em outras cidades.

– Bolsonaristas são todos terroristas, todos. Pois mesmo quem não esteve presente no quebra-quebra em Brasília apoiaram, incentivaram e aplaudiram – escreveu.

Durante o processo, a defesa sustentou que as manifestações do professor estavam amparadas pelo direito à liberdade de expressão e que não configuravam crime. No entanto, segundo a juíza, o conteúdo das postagens representou imputações falsas de crime a terceiros.

A sentença também levou em consideração o histórico do réu, apontando que ele já havia sido condenado anteriormente por crimes contra a honra.

Pleno News

Dia do datilógrafo: conheça profissão que deixou de existir

Técnica de datilografia ‘abria portas’ no mercado de trabalho e foi ofício durante décadas; profissão sofreu declínio com avanço da tecnologia.

Continue após propaganda da Abatedouro Flor de Lis


Concurso para datilógrafo no Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), Rio de Janeiro, em junho de 1941

Você já ouviu falar de datilografia? Dependendo da sua geração, a resposta pode ser sim ou não.

Nos anos 1970 até 1990, a técnica “abria portas” no mercado de trabalho e foi o ofício dos chamados datilógrafos. Segundo Erlando da Silva Rêses, professor da Universidade de Brasília (UnB), a profissão acabou sofrendo um declínio com o avanço da tecnologia, e as máquinas de escrever foram trocadas pelos computadores.

No Dia do Datilógrafo, celebrado neste sábado (24), conheça curiosidades sobre a profissão que “deixou de existir”.

O que é datilografia?

A técnica de datilografia trata de transcrever textos em máquinas de escrever. Entre as habilidades necessárias estão a digitação rápida e precisa, organização e atenção aos detalhes.

Os datilógrafos faziam cursos de especialização e testes rigorosos, que avaliavam, por exemplo, quantos toques fazem por minuto na máquina de escrever.

“Vários cursos como contabilidade, administração e secretariado davam muita ênfase à profissão de datilógrafo ou uso da datilografia”, diz Erlando da Silva Rêses.

Como era ser datilógrafo


Morador de Brasília, Getúlio Cruz, de 65 anos

Morador de Brasília, Getúlio Cruz, de 65 anos, aprendeu datilografia em 1975, quando a técnica era uma exigência para auxiliares de escritórios.

“Ser um bom auxiliar de escritório, era a oportunidade para crescer dentro de uma empresa e evoluir para gerenciar uma carteira mais elevada dentro da instituição”, conta Getúlio.

Segundo ele, ser datilógrafo exigia atenção, concentração e rapidez. “Algumas empresas exigiam 150 toques por minuto”, lembra.

Getúlio diz que na década de 1990 começaram a surgir os computadores, e quem já dominava datilografia tinha base para conseguir uma boa colocação. Mas, os cursos para aprender datilografia foram substituídos pelos de informática.

“O computador assumiu a posição majoritária, o datilógrafo virou figura extinta”, diz Getúlio.

Profissão que deixou de existir


Imagem de pessoas fazendo o curso de datilografia com olhos vendados

O professor Erlando da Silva Rêses, fez o curso de datilografia aos 15 anos, em 1986. Ele explica que quando as máquinas de escrever foram substituídas pelos teclados do computador, o mercado de trabalho passou a exigir a técnica de digitação.

Erlando diz que os datilógrafos tiveram facilidade com a mudança, porque já possuíam habilidades. 

“Era muito comum a gente fazer, por exemplo, teste de velocidade. Quanto mais rápido fosse na datilografia, melhor seria esse profissional para o mercado de trabalho”, diz o professor.

Por Marcella Rodrigues/G1 DF

Operação Safra realizou mais de 15 mil abordagens no Oeste da Bahia

Patrulhamento da PM realizou cinco prisões em flagrante, apreendeu entorpecentes, além de nove armas de fogo

Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), a Operação Safra 2024/25 realizou entre outubro de 2024 e março de 2025, no Oeste da Bahia, mais de 15 mil abordagens e quase 9 mil visitas a propriedades rurais, prisões em flagrante, apreensão de drogas e armas, além de ações de fiscalização fitossanitária.

Os dados da operação que é fruto da articulação entre a Polícia Militar, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), foram apresentados nesta quarta-feira (21), na sede da Aiba em Barreiras (BA).

O objetivo é reforçar a segurança nas áreas rurais durante o período da safra. Segundo relatório apresentado pela PM, ao longo da 11ª edição da operação foram realizadas 15.634 abordagens8.723 visitas a propriedades rurais e abordagens a 3.167 veículos de quatro rodas e 2.020 motocicletas.

As ações também resultaram em cinco prisões em flagrantenove pessoas conduzidas à delegacianove armas de fogo apreendidas e na apreensão de 2,15 kg de maconha1,34 kg de cocaína e 21 g de crack.

Apoio e cooperação

Operação safra 2024/25, oeste da Bahia, polícia militar, aiba, adab

O associação de agricultores apoiou a operação na logísitica e cessão de viaturas à Polícia Militar para reforçar o patrulhamento rural.

Para a diretora executiva da Aiba, Lizane Ferreira, a iniciativa representa a união de esforços entre os setores público e privado.

“Estamos recebendo nossos parceiros da Operação Safra para um momento importante de entrega do relatório e também de discussão sobre as perspectivas para a próxima edição. Trata-se de uma operação bem-sucedida, que permite a atuação conjunta de diferentes esferas — pública e privada. Temos a parceria da Secretaria de Segurança Pública, por meio da Polícia Militar da Bahia, da Adab e da Aiba, que atua de forma firme nesse processo. Nosso objetivo é sempre garantir melhorias contínuas, em benefício dos nossos associados. A Aiba continuará apoiando esse trabalho, que já se consolidou como essencial para o setor”.

O comandante da operação, Cel. PM Soares, avaliou que a atuação integrada tem resultado em avanços consistentes.

“Tivemos o implemento de recursos usados na nossa operação, com aumento do número de visitas e ações importantes para a segurança pública e proteção do sistema do agronegócio. Uma operação que já está sendo exemplo para outras regiões do estado. Para o próximo ciclo, queremos ampliar o uso de câmeras e tecnologias para dar mais subsídios às nossas ações e prestar um serviço ainda melhor”.

comandante da pm e lideranças da aiba em reunião sobre balanço da operação safra na região oeste

Além disso, a Adab também atuou ao longo da operação, especialmente no controle fitossanitário e na fiscalização do transporte de fertilizantes e defensivos agrícolas.

As ações em áreas rurais pela polícia militar ocorreram nos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Baianópolis, Cocos, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória e Santa Rita de Cássia

Canal Rural

CNJ afasta juíza que recusou aborto em adolescente de 13 anos

Também foi aberto um processo administrativo contra uma desembargadora

CNJ Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ordenou o afastamento cautelar da juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva proferir uma decisão que impediu a realização de um aborto legal em uma adolescente de 13 anos vítima de estupro. A magistrada é da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Goiás.

A juíza ficará afastada do cargo atual até a conclusão de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para apurar sua conduta no caso.

O CNJ também abriu um PAD contra a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, envolvida no mesmo processo.

A adolescente, que mora em Goiás, teve o aborto legal negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em 2023. O pai dela acionou a Justiça e pediu a proibição do aborto.

O processo tramita sob segredo de Justiça. As informações são da Folha de S.Paulo.

O CASO
O caso foi revelado pelo jornal O Popular e pelo site Intercept Brasil. A adolescente estava com 28 semanas de gravidez, na época.

A menina disse ao Conselho Tutelar que gostaria de interromper a gestação quando estava na 18ª semana.

O suspeito do abuso tinha 24 anos e teria dito ao Conselho que não sabia qual era a idade da adolescente e que, se soubesse, não teria mantido relação com ela.

Pleno News

Montagem da Bahia Farm Show 2025 tem início e reforça expectativas para público de mais de 100 mil pessoas

Imagem 1

Com a montagem dos estandes já em andamento, a Bahia Farm Show 2025 dá início à contagem regressiva para a sua 19ª edição, consolidada como uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do Brasil. O evento, que será realizado entre os dias 9 e 14 de junho, em Luís Eduardo Magalhães (BA), deve atrair mais de 100 mil visitantes, vindos de diversas regiões do país e do exterior.

A movimentação no complexo, que conta com uma área de 246 mil metros quadrados, já é intensa. Equipes de montagem trabalham para erguer as estruturas que abrigarão 434 expositores que representarão mais de mil marcas, incluindo fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, soluções em irrigação, sementes, fertilizantes, aviação agrícola e tecnologias voltadas à conectividade e gestão no campo.

O diretor da Bahia Farm Show, Alan Malinski, reforça que a infraestrutura logística é reconhecida pelos expositores e visitantes como um dos grandes diferenciais dentre as demais feiras agrícolas. “O espaço foi planejado para garantir fluidez no acesso com a grande circulação de veículos e pessoas, com amplas áreas de estacionamento, ruas internas asfaltadas e sinalizadas, sendo parte delas sombreadas, e paisagismo que proporciona mais conforto aos visitantes”, afirma.

Além da exposição de tecnologias de ponta, que estarão distribuídas na área externa e em três galpões cobertos, a Bahia Farm Show 2025 também proporcionará uma programação técnica e comercial preparada para atrair agricultores, profissionais e estudantes da área agrícola. Estão previstas palestras, fóruns e painéis com especialistas renomados, abordando temas como agricultura sustentável, inovação no campo, uso racional da água e tendências de mercado.

“A Bahia Farm Show não é apenas uma vitrine de tecnologias, mas um ponto de encontro estratégico para o fechamento de negócios, troca de conhecimento e o estabelecimento de parcerias que valorizam o desenvolvimento do agronegócio nacional”, destaca o presidente da feira e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Moisés Schmidt.

Com o tema “Agro Inteligente, Futuro Sustentável”, a próxima edição da feira se consolidará como palco de inovações e oportunidades no setor agrícola, contribuindo para o desenvolvimento econômico e tecnológico da região. A feira agrícola também trará como destaque uma área voltada para a agricultura familiar, com comercialização de produtos regionais, além de leilões de gado de corte, demonstrações de campo e treinamentos técnicos, dentre outros.

Realização | A Bahia Farm Show 2025 é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação Bahia) e da Associação dos Revendedores e Representantes de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba).