Ação conjunta entre polícias da Bahia e do Piauí resultou na destruição de plantio de três hectares e apreensão de armas e veículo.

Na manhã deste sábado, 8, uma operação integrada entre as polícias Militar da Bahia e do Piauí resultou na apreensão de 15 toneladas de maconha, aproximadamente 120 mil pés de maconha, duas pistolas, um rifle, munições e uma caminhonete Hilux, em um plantio de três hectares no município de Sebastião Barros, PI, região de divisa entre os dois estados. Quatro pessoas foram presas, incluindo o proprietário das terras e indivíduos responsáveis pelo cultivo. Além da droga, foram apreendidas armas, munições e um veículo.

A operação foi coordenada pelo Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI) da Polícia Militar do Piauí (PMPI) e contou com a participação de diversas equipes, incluindo o BOPE, a 4ª Companhia do 7º BPM, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros do Piauí, além de unidades da CIPE/Cerrado e CIPE/Caatinga da Polícia Militar da Bahia (PMBA).

O plantio de maconha, localizado em uma área rural de Sebastião Barros, tinha capacidade estimada de produção de 15 toneladas da droga. Durante a ação, os policiais prenderam quatro homens, com idades entre 39 e 60 anos, naturais dos estados do Maranhão, Piauí e Pernambuco. Entre os detidos estão o proprietário das terras, o caseiro e dois indivíduos que cuidavam da plantação.

Além da maconha, foram apreendidos duas pistolas (calibres .40 e .380), um rifle calibre .22, munições e uma caminhonete Toyota Hilux. Após a perícia, toda a plantação foi incinerada no local.

Foram presos quatro homens, entre 39 e 60 anos, envolvidos no cultivo e manutenção do plantio, e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Corrente, PI, onde permanecem à disposição da Justiça. A operação destacou a eficiência do trabalho conjunto entre as forças de segurança dos dois estados no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região de fronteira.

A ação reforça o compromisso das polícias na região em coibir atividades ilegais e garantir a segurança nas áreas de divisa entre os estados. Todo o plantio foi incinerado no local após a perícia.

Ascom Cipe Cerrado

Na tarde desta sexta-feira, 8, guarnições da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/O) apreenderam duas armas de fogo, munições e outros objetos durante uma ação de patrulhamento tático na BR 242, altura da Serra do Saco, em Barreiras. Dois homens foram presos sob a acusação de porte e posse ilegal de armas de fogo, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).

A operação teve início por volta das 13h40, quando um caminhoneiro abordou os policiais e informou ter avistado um indivíduo armado às margens da rodovia. Ao chegarem ao local indicado, as guarnições das viaturas 3.1402 e 3.1405 avistaram um homem portando um rifle. Ao perceber a presença dos agentes, o suspeito, jogou a arma no chão e foi imediatamente abordado.

Durante a ação, os policiais identificaram um segundo suspeito, que tentou fugir ao avistar a equipe, mas foi alcançado e detido. Após uma busca no perímetro, os agentes localizaram uma bolsa preta contendo um revólver calibre .38, 18 munições (sendo 7 deflagradas), um coldre de neoprene, R$ 120 em espécie e uma coronha de revólver.

Os dois suspeitos afirmaram não possuir registro de posse ou porte de arma de fogo (CRAF). Diante das evidências, foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Barreiras para os procedimentos de Polícia Judiciária.

Material apreendido:

Além das armas e munições, os policiais recolheram os seguintes itens:

• 01 Carabina calibre .22
• 01 Revólver calibre .38
• 01 Cédula de R$ 100
• 01 Cédula de R$ 20
• 01 Coldre de neoprene
• 01 Luneta para rifle da marca MiLitac
• 01 Smartphone cinza da marca LG
• 01 Placa de empunhadura para revólver
• 01 Pochete da marca FILA

Ascom CIPT-O

A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu entre janeiro e fevereiro deste ano, segundo aponta nova pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira, 7. De acordo o levantamento, 50,8% consideram a gestão ruim ou péssima, sendo que antes o índice era de 46,5%, ou seja, um crescimento de 4,3 pontos porcentuais.

Os que acham o trabalho do governo ótimo ou bom eram 37,8% e agora são 37,6%, uma oscilação de 0,2 ponto porcentual. Outros 11,3% consideram a gestão regular (em janeiro era 15,6%). Houve ainda 0,4% dos entrevistados que não soube responder.

A AtlasIntel ouviu 5.710 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório, entre os dias 24 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de um ponto porcentual e o índice de confiabilidade é de 95%.

Os segmentos do eleitorado que mais consideram a gestão ruim ou péssima são os evangélicos (76,3%), os moradores da Região Sul (62,7%) e os moradores do Centro-Oeste (59,3%). Já os que mais optaram pela opção ótimo ou bom são os agnósticos, ou ateus (57,3%), os maiores de 60 anos (53,3%) e os que possuem até o ensino fundamental (51,8%).

Perguntados sobre o desempenho de Lula, 53% disseram que desaprovam o trabalho do petista (em janeiro era 51,4%) e 45,7% afirmaram que aprovam (em janeiro era 45,9%). Optaram por não responder 1,3% dos entrevistados.

A AtlasIntel também perguntou aos entrevistados sobre o desempenho do governo em determinadas áreas. Os impostos e carga fiscal (58%), a segurança pública (57%) e a responsabilidade fiscal foram as que receberam mais a opção “péssima”. As mais escolhidas como “ótima” foram as políticas sociais (35%) e a criação de empregos (34%).

Para 49,4% dos entrevistados, o governo de Lula é pior que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para outros 48,9%, o cenário é o inverso. Na opinião de 1,7%, os governos são iguais.

Tarcísio fica na frente e Bolsonaro empata com Lula em cenários de segundo turno para 2026

A pesquisa da AtlasIntel também simulou três cenários para a eleição presidencial de 2026. Inelegível até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, Bolsonaro está na frente de Lula em um primeiro turno com o ex-ministro da Integração Regional Ciro Gomes (PDT) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

Neste cenário, que recria a eleição presidencial de 2022, Bolsonaro tem 45,8% e Lula 42,9%. Ciro aparece com 4,4% e Tebet registrou 2,7% na sondagem.

Em um segundo turno contra Bolsonaro, o capitão reformado tem 49% das intenções de voto, contra 48% do petista, o que evidencia um resultado polarizado tal como em 2022. Outros 4% não sabem ou não responderam, ou declararam voto em branco, ou nulo.

Já em um cenário onde Bolsonaro é substituído pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 41,6% ante 32,3% do governador paulista. Em seguida, aparecem o cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com os mesmos 4,6%.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem 4,5%. Tebet aparece com 3,2%, à frente do ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que tem 2,5%. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), surge com 1,5% e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), registrou 1,2% na sondagem. Outros 4% disseram que votariam em branco ou nulo.

Em um cenário de segundo turno entre Lula e Tarcísio, o governador de São Paulo tem 49%, enquanto Lula aparece com 47%. Outros 4% não sabem ou não responderam, ou declararam voto em branco, ou nulo.

Já em um terceiro cenário, onde Bolsonaro é substituído pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Lula tem 41,5%, contra 23,8% do filho do ex-presidente. Em seguida aparecem Romeu Zema (10%), Ronaldo Caiado (6,4%), Gusttavo Lima (4,1%), Simone Tebet (3,4%), Pablo Marçal (3,2%), Eduardo Leite (1,9%) e Marina Silva (1,3%).

Em um eventual segundo turno entre Lula e Eduardo, o presidente tem 48% das intenções de voto ante 44% do deputado federal. Outros 9% dos entrevistados não souberam responder ou declararam voto branco, ou nulo.

Gabriel de Sousa/Estadão

Prazo vale para quem não justificou nem pagou multa

Quem não votou nas três últimas eleições tem até 19 de maio para regularizar o título de eleitor.

No fim de fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral publicou diretriz com orientações sobre a regularização da situação eleitoral de quem não votou, não justificou e nem pagou multas de ausência nos três últimos pleitos, incluindo o 1º e 2º turnos.

A regra não se aplica a eleitores facultativos (menores de 18 anos, maiores de 70 e pessoas analfabetas); pessoas com deficiência que comprovem dificuldade extrema para votar e casos de justificativa aceitos pela Justiça Eleitoral.

A consulta às eleitoras e aos eleitores faltosos está disponível nos sites do TSE, dos tribunais regionais eleitorais e nos próprios cartórios, desde 7 de março.

Para regularizar a situação, basta comparecer ao cartório eleitoral ou acessar o autoatendimento nos sites da Justiça Eleitoral, ou pelo aplicativo e-Título, até 19 de maio, com os seguintes documentos: identidade com foto; título de eleitor ou e-Título; comprovantes de votação; comprovantes de justificativas eleitorais e comprovante de dispensa ou de recolhimento das multas.

A documentação a ser apresentada depende da situação específica do eleitor. Mais informações na página tse.jus.br.

*Agência Brasil

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