Moab (Republicanos) foi eleito no município de Riachão Das Neves após ser escolhido por 53,20% dos eleitores. A confirmação veio neste domingo (6), com a divulgação do resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O(A) vice-prefeito eleito é Marcos Vinicios Nunes Do Nascimento filiado ao Republicanos.
A coligação de apoio ao candidato eleito foi formada pelos partidos Republicanos/PP/PL/União.
Em segundo lugar, ficou o Jonni, com 46,80% dos votos válidos. A eleição em Riachão Das Neves teve 12,68% de abstenção, 0,63% votos brancos e 3,26% votos nulos.
O município de Cotegipe, teve a eleição mais acirrada da região oeste da Bahia, com a diferença apenas de 36 votos, a professora Beatriz do PT, ganhou a eleição.
Otoniel Teixeira vence eleição para prefeito de Barreiras com 38,88% dos votos, seguido por Danilo Henrique e Tito
Otoniel Teixeira vence as eleições municipais de Barreiras
Com 38,88% dos votos, equivalente a 32.953 eleitores, Otoniel Teixeira, do União Brasil (UB), foi eleito prefeito de Barreiras, cidade localizada no Oeste da Bahia, para o período de 2025 a 2028. A disputa foi acirrada, com Danilo Henrique, do Progressistas (PP), alcançando 32,61% dos votos, totalizando 27.636 eleitores, e Tito, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), obtendo 24,79% com 21.012 votos. Davi Schmidt, do partido NOVO, ficou em quarto lugar, recebendo 3,71% dos votos, representando 3.147 eleitores.
O resultado confirma Otoniel Teixeira como o novo chefe do executivo municipal, após uma campanha marcada pela apresentação de propostas externas ao desenvolvimento urbano e melhorias em pontos críticos da cidade, como a saúde. A vitória foi apertada, mostrando a competitividade do cenário político local.
Danilo Henrique, segundo colocado, também teve uma participação relevante, consolidando sua força política em Barreiras, enquanto Tito, ex-deputado federal, buscava reconquistar o eleitorado da cidade com sua candidatura.
Otoniel Teixeira, que já possui experiência na administração pública como secretário de Ação Social e Presidente da Câmara de Vereadores, assume o desafio de liderar Barreiras pelos próximos quatro anos, com a responsabilidade de implementar as promessas feitas durante a campanha. Ele destacou a importância da união entre os diferentes grupos políticos para promover o desenvolvimento da cidade.
A cidade de Barreiras, uma das mais importantes do Oeste baiano, agora tem um novo boato traçado para o próximo mandato, que será de grande relevância para todas as classes sociais.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), foi alvo de uma ‘ovada’ na cidade de Jeremoabo, no norte do estado, na sexta-feira (4). No mês passado, o carro de uma candidata à prefeita foi perseguido e alvejado por disparos de arma de fogo, na região sul. Os casos são uma amostra da tensão que marca o pleito municipal deste ano. A Bahia tem, ao menos, 14 casos de violência relacionadas às eleições, segundo o levantamento “Violência Política e Eleitoral no Brasil”.
Esta é a terceira edição da pesquisa, desenvolvida pelas organizações sociais Justiça Global e Terra de Direitos e divulgada na última quinta-feira (3).
Considerando os registros feitos pelo órgão desde 2022, a Bahia está em terceiro lugar entre os estados com maior número de ocorrências de violência política, empatado com Minas Gerais, ambos com 25 casos, e atrás de São Paulo [53] e Rio de Janeiro [32].
Entre as ocorrências de 2024 estão dois assassinatos, além de agressão física, atentado e ameaça contra políticos em exercício, candidatos e também outros perfis como secretários de governo e assessores parlamentares. Os dados coletados são de janeiro até 15 de agosto.
Depois disso, outros casos já ocorreram. O mais recente foi em Cachoeira, no recôncavo, na noite de quinta-feira (3). De acordo com a polícia, o candidato à prefeitura Tato Pereira (PSD) sofreu uma tentativa de homicídio na comunidade de Capoeiruçu, durante um compromisso de campanha. Um homem a bordo de uma motocicleta efetuou disparos contra o político, que não foi atingido. Ninguém ficou ferido, nem foi preso.
A pesquisa registra apenas casos envolvendo políticos, mas o g1 também registrou fatos contra eleitores, nos últimos dias. Na quinta-feira (3), um eleitor caiu de uma caminhonete após ter uma bandeira puxada por um homem em uma carreata em Juazeiro, no norte da Bahia. Ele sofreu ferimentos, mas não corre risco de morte.
Em Prado, no extremo sul, Giliard Lima dos Santos, de 23 anos, morreu após ser baleado durante uma briga por causa de divergência política. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (4) e deixou outras duas pessoas feridas – entre elas, o irmão de Giliard. Ninguém foi preso.
Acirramento da violência política
Conforme o levantamento, entre novembro de 2022 e 15 de agosto de 2024 foram 25 casos na Bahia:
Ao todo, no Brasil, foram 145 casos somente em 2024. Isso significa que a cada um dia e meio houve um caso de violência política no país. A série histórica da pesquisa revela que de 1º de janeiro de 2016 e 15 de agosto de 2024, foram identificados 1.168 casos de violência política no Brasil. O número já contabiliza os dados da nova edição.
Brasil registra 455 casos de violência contra políticos e candidatos nas eleições de 2024
“Desde a primeira edição da pesquisa é possível identificar que em anos eleitorais há um acirramento da violência política. Nos casos registrados percebemos uma naturalização da violência política dado os altos índices de assassinatos, atentados e ameaças. A pesquisa ainda identifica que a violência política afeta as mulheres de maneira desproporcional”, destaca a coordenadora de incidência política da Terra de Direitos, Gisele Barbieri.
Para segundo Barbieri, é necessário criar respostas institucionais à altura, com legislações não só de caráter punitivista, mas também pedagógico, com ações coordenadas de enfrentamento por parte dos órgãos de Estado.
Com o “trio da vitória” já posicionado no Beirute, o candidato a prefeito de Barreiras, Danilo Henrique (PP), disse neste sábado (05) estar confiante no resultado das urnas. Para ele, a expressiva demonstração de apoio e carinho das pessoas, que vem recebendo nesta reta final da campanha, traz o sentimento positivo.
“A rua é nosso maior termômetro. E vimos a temperatura de apoio à nossa campanha se elevar ainda mais nesta reta final. Cada abraço, cada conversa olho no olho, os acenos das pessoas de todas as idades por onde passamos por esse cidade nos dão a certeza da vitória amanhã”, disse Danilo.
Ao lado da candidata a vice na sua chapa, Karlúcia Macedo (MDB), Danilo está realizando a última carreata da campanha, nesta noite, que começou no Morada da Lua e está rodando os quatro cantos da cidade.
“Carrego no olhar o sentimento de gratidão por toda a acolhida das pessoas, que abriram as portas das suas casas, que ouviram nossas propostas e também contribuíram para nosso plano de gestão. Estou muito confiante”, afirmou.
Apuração dos votos começará imediatamente após o fechamento das urnas, às 17h, por todo o país
É importante ressaltar que os eleitores que estiverem na fila no momento do encerramento poderão votar, garantindo que todos tenham a oportunidade de participar do processo eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral(TSE) anunciou a unificação do horário de votação em todo o Brasil para as eleições municipais deste domingo (6). A votação terá início às 8h e se encerrará às 17h, seguindo o horário de Brasília. Com essa decisão, todos os eleitores terão um total de nove horas para exercer seu direito de voto. Os municípios que estão em fusos horários diferentes devem se adaptar ao horário de Brasília. Essa mudança impacta cidades localizadas no Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima. No estado do Amazonas, a nova regra se aplica aos 62 municípios que estão divididos em dois fusos horários.
Os horários específicos de votação variam conforme a localidade. No Acre, os eleitores poderão votar das 6h às 15h. No Amazonas, 11 municípios terão o horário das 6h às 15h, enquanto os outros 51 poderão votar das 7h às 16h. Já em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, a votação ocorrerá das 7h às 16h. A apuração dos votos começará imediatamente após o fechamento das urnas, às 17h. É importante ressaltar que os eleitores que estiverem na fila no momento do encerramento poderão votar, garantindo que todos tenham a oportunidade de participar do processo eleitoral.
Apostador com dinheiro nessas empresas tem 8 dias para sacar valor
Os apostadores com dinheiro depositado em bets (empresas de apostas eletrônicas) irregulares têm oito dias a partir dessa terça-feira (1º) para retirarem os valores. A partir do dia 11, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) derrubará o acesso a cerca de 600 páginas que não pediram autorização ao Ministério da Fazenda para operarem no Brasil.
A lista com as 199 marcas autorizadas a operar no país foi publicada na noite desta terça-feira (1º) pelo Ministério da Fazenda. Com a divulgação, o usuário deverá consultar a lista para ver se o site ou a empresa está nela. Caso não esteja, o dinheiro está depositado em um site irregular e deverá ser retirado para não provocar prejuízo ao apostador.
O usuário poderá consultar as empresas que pediram autorização ao Ministério da Fazenda até 30 de setembro. A relação está no Sistema de Gestão de Apostas (Sigap) do ministério. Ao todo, 180 empresas apresentaram 185 pedidos, dos quais 31 foram protocolados em 30 de setembro, último dia do prazo. A diferença é que o Sigap fornece o nome de registro da empresa, não a marca comercial do site, o que muitas vezes dificulta a consulta.
Passo a passo
Para sacar o dinheiro, o apostador deverá fazer login no aplicativo ou no site da aposta. Nesse caso, deverá clicar na área em que aparece o saldo e clicar na opção de saque. Em seguida, é necessário confirmar o valor a ser retirado, no caso o saldo total, e informar a conta bancária para onde o dinheiro será enviado.
O usuário terá a opção de receber o dinheiro via Pix ou por transferência eletrônica disponível (TED). O repasse por Pix é mais vantajoso por ser instantâneo e funcionar 24 horas, enquanto as transferências só podem ser feitas em dias úteis e não são executadas à noite e em fins de semana.
Caso o usuário peça a retirada e não receba o dinheiro, deve acionar o suporte do aplicativo, antes do banimento definitivo do país. Se o saldo não for depositado, a primeira opção é registrar queixa em um órgão de defesa do consumidor, como o Procon.
Fraudes
Se não houver resposta, aumentam as chances de o apostador ter sido vítima de fraude. Nesse caso, o processo passa para a esfera criminal. O usuário deverá registrar ocorrência policial e procurar o Ministério Público, que pode identificar pedidos de ressarcimento para um mesmo site e registrar uma ação judicial coletiva.
Mesmo recorrendo à Justiça, o apostador precisa ficar atento ao fato de a maioria das bets serem estrangeiras e não terem representantes legais no Brasil. Isso dificulta a responsabilização da empresa e a punição. De qualquer forma, o conselho é acionar a polícia e a Justiça o mais rápido possível para evitar que as acusações percam a validade e o processo prescreva.
A derrubada dos portais ficará a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em uma operação similar à do encerramento das atividades do X, o antigo Twitter, que parou de funcionar no país no fim de agosto. Segundo a divulgação promovida pelo ministério, serão banidas as empresas que não receberam ou não pediram autorização para continuar atuando no país.
Fiscalização severa
Com a divulgação da lista de empresas autorizadas a operar no país, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda será a responsável por fiscalizar a sequência das atividades em coordenação com a Anatel, o Banco Central e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Vale salientar que a lista não é definitiva, considerando que as empresas que ficaram de fora podem pedir autorização ao Ministério da Fazenda para operar. Entretanto, devem esperar um prazo de até 150 dias para um retorno sobre a liberação definitiva, o que pode acontecer só em 2025.
Antes disso, em dezembro, a Fazenda deve divulgar uma nova lista com a conclusão da análise de documentação das empresas apresentadas nesta terça (1º), verificando se estão em conformidade com a regulamentação estabelecida.
Levantamento foi feito pela Abrasel. Além da Bahia, outros 14 estados também abriram mão da restrição
A maior parte dos estados brasileiros abriram mão da Lei Seca nas eleições do próximo domingo (6). Segundo levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 15 federações brasileiras não devem adotar a restrição, dentre elas, a Bahia.
A Abrasel destaca que essa decisão reflete a expectativa de um processo eleitoral maduro e harmônico, sem a necessidade de restrições. O presidente-executivo da entidade, Paulo Solmucci, diz que a proibição se apresenta contrária à maturidade dos eleitores e que a perspectiva é de que o pleito transcorra de forma tranquila.
“O Brasil é uma democracia e, como tal, deve permitir que seus cidadãos façam escolhas conscientes e responsáveis. A proibição da venda de bebidas alcoólicas durante o dia de votação não condiz com a maturidade da nossa sociedade. Além disso, bares e restaurantes desempenham um papel importante no dia a dia das pessoas, oferecendo um espaço de convivência e lazer, mesmo em dias como esses”, afirmou.
Além da Bahia, os outros estados que não terão Lei Seca são Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Neste ano, os eleitores vão votar para prefeito e vereador.
Falta de precisão dos levantamentos sobre intenções de voto é recorrente
Em razão da imprecisão acentuada das pesquisas eleitorais, muito se questiona a fidedignidade desses números ante a real intenção de voto do eleitor.
Guilherme Amado, do Metrópoles, pinçou um recorte temporal de 2022 para ilustrar esses equívocos produzidos pelas pesquisas, recordando a eleição presidencial entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, houve um erro por parte dos institutos de 13 a 23,5 pontos percentuais no primeiro turno.
No caso em questão, apenas Quaest e MDA conseguiram se aproximar da realidade apurada nas urnas eletrônicas. DataFolha e Atlas derraparam em suas mostras e seus levantamentos registraram a maior desconexão com a votação. No primeiro turno, Lula obteve 37% e Jair Bolsonaro 33%.
Já no segundo turno, houve uma aproximação considerável entre as pesquisas e os dados obtidos das urnas. Os institutos erraram de 0,4% a 6,2% pontos percentuais. Mais uma vez, Quaest e MDA se mantiveram mais próximas à vontade popular, enquanto Atlas e Ipec se distanciaram bastante do resultado das urnas. Lula foi eleito presidente do Brasil com 50,9% contra 49,1% de Jair Bolsonaro.